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Acorda, Brasil!

A grandeza de uma nação é medida pelos valores morais que a sustentam. Jamais construiremos uma grande nação, fazendo da sodomia o alicerce de sustentação da família. Jamais construiremos uma nação pujante pervertendo a mente das nossas crianças com aberrações e distorções sexuais grotescas como ensinam algumas cartilhas distribuídas em escolas públicas. Jamais construiremos uma nação poderosa se nossas autoridades lutam pela aprovação do aborto, incentivando a cultura da morte, onde um milhão de bebês são mortos com requinte de crueldade, todos os anos, no patíbulo do ventre materno. Jamais construiremos uma nação abençoada se ainda hoje, em algumas tribos indígenas brasileiras é sabido que crianças são enterradas vivas porque nascem com algum defeito físico, e isso, por causa da omissão incompreensível do Estado. Jamais construiremos uma nação forte apenas com riquezas materiais ou progresso científico. O nosso povo precisa não apenas de informação, mas também e sobretudo, de transformação. Se não colocarmos o pé no freio e se não nos arrependermos dos nossos erros gritantes, entraremos numa rota de colisão e faremos uma corrida acelerada rumo ao desastre. Os grandes impérios no passado caíram porque estavam podres por dentro. Nossas autoridades precisam entender que são ministros de Deus para a promoção do bem e coibição do mal. E a igreja cristã precisa exercer sua voz profética, orando pelas autoridades constituídas e clamando contra o mal, ainda que isso lhe custe o desconforto da incompreensão ou até mesmo a dor da perseguição.

Do Perfil de Hernandes Dias Lopes no Facebook.

Eu não quero ter razão... eu quero é ser Feliz!

Hoje sei que a felicidade passa bem longe de ter razão e que muitas vezes nos perdemos nessa busca por ter razão e por convencer ao outro de que estamos certos...


Se sabemos usar bem o monte de palavras disponíveis... somos mesmo capazes de convencer ao outro de que temos razão... e pode ser que isso nos dê até um sentimento de ter ganho alguma coisa... mas nunca a felicidade... se ao provar que temos razão estamos defendendo um ponto de vista fixo... pra fugir de buscar em um nível mais profundo o porquê de estarmos passando por aquilo...


Muitas vezes essa razão que só se baseia em um jogo de palavras na verdade está tentando esconder um medo grande que temos de entrar em contato com aquilo que verdadeiramente somos.


Quantas pessoas eu vejo se relacionando em um nível tão superficial que ficam o tempo todo procurando provar que têm razão... como se isso garantisse a felicidade... e perdem um tempo enorme e muita energia nesse nível ao invés de buscar dentro delas os motivos que estão gerando aquele possível conflito.


Quando nossas palavras são baseadas em um sentimento verdadeiro elas ganham uma força que nem precisamos de muitas pra que as pessoas sintam nossa intenção...


Sempre podemos escolher em que nível vamos nos relacionar com o outro - que na verdade está refletindo o nível em que temos coragem de nos relacionar com a gente mesmo...


Se vamos ficar no nível de ter razão ou no nível de ser feliz...


Se escolhermos o nível de ser feliz... vamos ter que correr o risco de nos mostrarmos por inteiro... e vamos usar aquelas oportunidades onde antes buscávamos provar que tínhamos razão para olhar pra dentro e buscar nas nossas cavernas mais profundas o porquê de estarmos passando por aquilo e o que podemos fazer...


Esse fazer não implica em mudar o outro... só o outro que está dentro de você... porque na verdade o outro está só espelhando uma parte sua que você não consegue enxergar e que às vezes passa tempos teimando que não tem aquilo...


Ao sair da atitude de defender um ponto de vista fixo e nos permitirmos ir além de ter razão... vamos enfim encontrar uma riqueza infinita de possibilidades de nos conhecermos naquilo que procuramos esconder...


É muito mágico você deixar de lado o ter razão pra buscar dentro de você as causas que geram aquele conflito... e nessa busca você encontra muito mais do que o gosto amargo da vitória que pode conseguir por defender pontos de vista fixos...


Você encontra você mesmo em nuances tão interessantes e expressivas que essas partes que você conquista de você fazem com que tudo mude ao seu redor... e a partir daí você vê que não precisa ter razão... porque você tem certeza que pode ser feliz sem precisar provar nada pra ninguém... só sendo o que você é...

Seja Feliz Sempre!

Fonte: Aqui

O menino e o Cordeiro

O infante Jesus foi presenteado pelos magos do Oriente: "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, e entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra" (Mateus 2.1,11). O Cordeiro que foi morto recebe adoração da população do céu: "Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra... Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças" (Apocalipse 5.9,10,12).


O menino e o Cordeiro, não apenas recebem adoração, como também, e principalmente, são adoradores. As crianças adoram com perfeição: "Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se,e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?" (Mateus 21.15,16). O Cordeiro que foi morto venceu a morte com sua ressurreição, mas ele mesmo não retém a glória para si: "Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2.10,11).


Enquanto recebem a adoração no Natal, o menino e o Cordeiro ensinam como Deus, o Pai, quer e deve ser adorado. Num mundo de truculência e violência, que preconiza e celebra a sobrevivência dos mais fortes e mais aptos, o que justifica a força bruta dos poderosos que se impõem sobre os fracos e desvalidos, Deus se ergue como aquele que alcança sua vitória através da pureza frágil do menino e da vulnerabilidade sacrificial do Cordeiro. O que permanece para sempre não é força do braço, mas a força do louvor ao único que é digno. A sustentabilidade do mundo não depende das conquistas dos violentos, mas do favor daqueles que voluntariamente se entregam como dádivas da graça que a todos alcança, a todos inclui e a todos sustenta. A beleza da vida não está no vigor esmagador dos que se impõem em busca de sua autopreservação e bem estar egocêntrico, mas na singeleza dos que se sacrificam em favor de todos.


O Natal do menino e do Cordeiro profetiza que "Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes, pois a fraqueza de Deus é mais forte do que a força dos homens" (1 Coríntios 1.25,27). O Natal anuncia que o futuro da humanidade não está nas mãos dos senhores da guerra, mas nas mãos de uma criança, "pois um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9.6), e o seu reino jamais terá fim.

Fonte: www.irmaos.com

É verdade que o bronze soa, o címbalo retine; mas, o amor ainda dá o tom

por Mário Machado


É mentira que o mundo vai acabar.


É verdade que Jesus Cristo virá me buscar.


É mentira que a vida seja aquilo que eu acho.


É verdade que o mundo nivela tudo por baixo.


É tudo mentira, é tudo verdade!


É verdade que preto e o branco cada vez mais dão lugar ao marrom.


É verdade que o bronze soa, o címbalo retine; mas, o amor ainda dá o tom.


É verdade que a mentira é a versão oficial.


É mentira que hoje em dia, tudo é normal.


É mentira que a verdade depende da hora e do lugar.


É verdade que a mentira tem perna curta e o céu não pode alcançar.


É tudo mentira, é tudo verdade.


O que passa na tv,


O que acontece na cidade...


É verdade que o mundo vai de mal a pior.


È mentira que não há esperança, nem nada melhor.


É mentira que a verdade não tem mais lugar,


Que a menina bonita é burra e vulgar.


É mentira que o amor não vence a violência,


É verdade que o tráfico de drogas é pior do que se pensa.


É mentira que político é tudo corrupto,


É verdade que a mentira mora também em vários púlpitos.


É verdade que um dia a própria verdade morreu.


Mas ressuscitou dos mortos e a mentira perdeu.


É mentira que os discípulos roubaram seu corpo.


É verdade que parte do corpo está frio e morto.


Para ruminar vida afora:


"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." João 8:32

Fonte: www.irmaos.com

A oração que enoja

por Marcos Soares

Amigos, andei ausente do meu posto na Colunet. Assuntos não faltaram. Faltou mesmo a antiga disciplina. Teve morte de gente famosa, acidente aéreo, Prêmio Nobel da Paz pro Obama, vitória do Brasil para sediar as Olimpíadas e a Copa do Mundo, Campeonato Brasileiro com resultados espúrios. Um pouco de tudo. Para fechar o ano com chave de lama, não podia ter faltado o Mensalão do DF.


Nada que surpreenda, porque onde temos Galho de Arruda, tudo pode acontecer. Já vem dos tempos de sabotagem no painel do Senado a fama que o acompanha. Não assusta, também, porque corrupção virou lugar comum. Já está incorporada à vida nacional. Será mesmo que devemos nos acostumar à idéia e achar que isso nunca terá solução? A impunidade campeia, o direito neste país está mais torto do que roda de bicicleta velha e a infeliz tendência é de que aconteça o de sempre: nada. Nebuloso agora, somente para daqui a pouco ser esquecido por uma nova onda de denúncias, o escândalo do DF vem embrulhado em panetones populares.


Agora veio a lume uma nova categoria de propina. Devia existir antes, mas agora é oficial, tem chancela de gravação, audiovisual etc. É coisa fina. Para ninguém botar defeito. Para não deixar dúvidas. Quando a gente pensa que já se chegou ao fundo do poço, aí, sim (diria Zagallo), somos surpreendidos novamente. Ainda tem como afundar mais. A novidade é a corrupção com oração. A propina convertida. Recebe-se a grana, enfia-se nos bolsos ou onde couber. Terminada a chamada “parte material”, vem a parte “espiritual”. Uma beleza. Abram aspas, por favor. Não quero os direitos autorais de tão sacrossanta pérola escondida:


"Pai, quero te agradecer por estarmos aqui, sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos, mas é o teu sangue que nos purifica. Pai, nós somos gratos pela vida do Durval ter sido instrumento de bênção para nossas vidas, para essa cidade. Tantas são as investidas, Senhor, de homens malignos contra a vida dele, contra nossas vidas. Nós precisamos da Tua cobertura e dessa Tua graça, da Tua sabedoria, de pessoas que tenham, Senhor, armas para nos ajudar essa guerra. Acima de tudo, Senhor, todas as armas que podem ser falhas, todos os planejamentos podem falhar, todas as nossas atividades, mas o Senhor nunca falha."


Quem chegou agora e pegou só essa parte é capaz de dar uns “glórias!”e gritar uns “aleluias!” Olha que exemplo de fidelidade, de amor à causa, de união e de visão estratégica. Dá até para imaginar que o volume de igrejas evangélicas no Distrito Federal e no resto do Brasil esteja mesmo fazendo uma diferença na nação. Quando eu disse uma vez durante uma pregação que até mesmo as práticas devocionais mais nobres podiam ser transformadas em canalhice pelo ser humano, houve quem se sentisse escandalizado. Fui acusado de pregar contra a oração, o culto, o jejum e as demais práticas de devoção espiritual. Esqueceram-se de que o próprio Senhor já havia alertado para o fato de existir mais de uma razão para que uma pessoa ore. Oração, simplesmente, não passa de um ato de religiosidade. Pessoas de todas as seitas, credos e religiões oram. Isso não faz de todas elas pessoas que se relacionam com o Deus único e verdadeiro. Nem todo mundo que faz preces está sendo ouvido no céu.


Conhecendo o entorno da reportagem as dúvidas que ficam são várias. Qual seria, afinal, a “guerra” dessa gente? Contra quem estão lutando e o que querem conquistar? Os “homens malignos” que contra os tais investem, seria o Ministério Público ou a Polícia Federal? Esquentando um pouco a discussão, o que seriam as “bênçãos para essa cidade”? Quem está sendo assim tão beneficiado pelo esquema ora escancarado? Acima de tudo, quem seria o “Pai” a quem se refere o sujeito? O Pai das luzes, em quem não há variação nem sombra de mudanças? Ou seria o pai da mentira? Porque o primeiro, o Pai de verdade, diz categoricamente que “não age com parcialidade nem aceita suborno” (Dt 10:17). Qualquer ímpio sabe disso.


O escândalo presente faz mais uma vez necessária uma reflexão profunda. A igreja de Deus no Brasil (e no mundo inteiro, de fato) precisa aprender definitivamente a andar longe da tentação do poder e do dinheiro fácil. A proposta feita pelo diabo a Jesus no deserto foi prontamente rechaçada por ele, mas tem sido aceita por muitos: “tudo isso te darei, se prostrado me adorares”. Na tentativa de estabelecer seus impérios, em detrimento da expansão do Reino de Deus, muita gente passou a justificar a promiscuidade em todos os níveis. A corrupção passou a tomar conta, o dinheiro passou a falar mais alto.


Isso se manifesta até mesmo com aqueles que tentam controlar o ministério dos outros com suas ofertas. Conheço mais de um caso em que algum endinheirado só daria oferta para este ou aquele ministério, para este ou aquele missionário se ele fizesse isso ou aquilo. Tenho um amigo que recebeu uma tentadora proposta de sustento, desde que ele fosse para onde o “patrocinador” desejasse. Esta é igualmente uma forma de corromper. E quem faz isso não pode agora levantar a voz para atacar os crápulas do DF. Eles não deixam de ter seu próprio Mensalão.


Outros grupos alçam vôos mais altos e, portanto, mais perigosos e mais visíveis. Querem tentáculos na Assembléia Legislativa. Querem eleger Senadores. Querem chegar à Presidência. Já falei aqui o que penso sobre isso. Respeito quem discordar, mas eu jamais votei numa pessoa simplesmente porque ele era ou se dizia “crente”. Isso não quer dizer nada. Deveria dizer, mas não diz. Da mesma forma que eu não escolho um médico ou advogado ou pedreiro pela profissão de fé, senão pela sua competência profissional, não tenho motivo nenhum para escolher um administrador público ou legislador só porque ele carrega uma Bíblia debaixo do braço. Até porque, como provam os vídeos em tela, está cheio de gente levando a Bíblia em um bolso e a propina no outro. Não percebemos ainda que a maioria dos eleitos pelos chamados “evangélicos” nada mais querem do que o mesmo que todos os outros que lá estão. Consciência política, sim. Massa de manobra, não.


Exceções há, e são honrosas. Pode haver cristãos sérios na política. Julgo legítimo o interesse político inclusive dos cristãos, apesar de ter dificuldades em entender como se possa fazer diferença no sistema partidário brasileiro atual. A história nua e crua mostra que o sal da terra e a luz do mundo não andam salgando nem iluminando. Andam, ao contrário, trazendo vergonha. Talvez porque sejam o reflexo daqueles que os elegeram e da igreja que não fica no Congresso, mas em cada esquina deste país.

Há um fundo de verdade na oração do sujeito, mesmo porque dizer alguma verdade não é muito difícil. Até um relógio parado está certo duas vezes por dia. Difícil é viver alguma verdade. Ele conclui com a frase: o Senhor nunca falha. Este é um fato inescapável. Ele não falha mesmo. Não deixa uma só de suas palavras caírem por terra. Por sinal, ele deixa certas coisas bem claras:


  • “Horrível coisa é cair na mão do Deus vivo”;
  • “De Deus não se zomba: aquilo que o homem semear, isto também ceifará”;
  • “A seu tempo lhes há de falar”;
  • “Não há nada oculto que não venha a ser revelado”;
  • “Ai dos que torcem o direito”;
  • “Pois eu sei quantas são as suas transgressões e quão grandes são os seus pecados. Vocês oprimem o justo, recebem suborno e impedem que se faça justiça ao pobre nos tribunais”.
  • “Ai dos que fazem leis injustas”

Nessas horas, o Senhor deve repetir as palavras que já proferiu aqui na terra, andando no meio de uma geração incrédula e perversa: “até quando vos sofrerei?” (Mt 17:17)

Fonte: www.irmaos.com

Um técnico amado pelo seu time

por Júlio Elcio

Creio que não haja neste momento brasileiro algum que não concorde que a fase final do Campeonato Brasileiro de futebol de 2009 foi sensacional! Até os menos entusiasmados com o esporte preferido da nação se renderam às emoções dos pontos corridos, da luta pelo não rebaixamento à segunda divisão, da briga por uma vaga na disputa da Taça Libertadores da América de 2010 e, principalmente, da conquista do título de campeão brasileiro de 2009, comemorado de forma tão esfuziante pelos flamenguistas que o país ficou totalmente colorido de vermelho e preto!


Muitos poderiam relacionar como fatores determinantes para o sucesso a imensa e atuante torcida, a contratação de dois craques ou ainda o espírito vencedor e quase imbatível que toma conta do Flamengo quando chega à reta final de qualquer competição da qual esteja participando.


Até que eu poderia concordar com as hipóteses acima, mas também não poderia ignorar o fato da atuação diferenciada de um homem simples, de poucas e acertadas palavras, que dirigiu o time na fase final do campeonato. Andrade, o técnico campeão, nos deixou belas lições de liderança sobre as quais vale a pena refletir.


Pude ouvir em várias reportagens, frases marcantes ditas pelos jogadores do Flamengo, quando se referiam ao técnico do time.


“Nós gostamos dele”. Esta frase talvez tenha sido a que mais ouvi.


Gostar do líder faz muita diferença! Uma relação afetiva entre líder e liderados desenvolve a confiança mútua, o respeito e a colaboração. É muito ruim trabalhar com quem a gente não gosta! Gostar do Líder é arma poderosa para o sucesso da equipe!


“Ele conversa com o time”. Na minha interpretação eles queriam dizer que ele falava a linguagem deles, até porque conhecia muito bem da matéria. Andrade é ex-jogador do Flamengo e conquistou vários títulos com o clube.


A comunicação continua sendo um dos maiores desafios dos líderes da atualidade. Comunicar com clareza, objetividade e simplicidade é inerente à função do líder. Muitos simplesmente ignoram esse princípio básico e impõem sobre a equipe uma conduta arrogante que frustra qualquer objetivo de vitória. Está registrado na Bíblia em Colossenses 4.6, um dos versículos mais lindos sobre a fala e a comunicação, que diz o seguinte: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”.


“Nós estamos jogando pelo Andrade”. O sucesso do técnico se tornou o objetivo do time.


Eu já ouvi várias vezes que o bom líder busca o sucesso da equipe e a equipe é quem promove o líder. Infelizmente ainda existem aqueles que usam o grupo que lideram, de forma injusta e irresponsável, como trampolim, para se promoverem. Ninguém merece um sujeito assim! Quando a equipe joga pelo líder é porque ele também joga por ela. Na premiação dos melhores do campeonato, o Andrade recebeu o troféu de melhor técnico e foi o único aplaudido de pé!


Que tenhamos e sejamos líderes cada vez mais amados e amáveis! Com uma comunicação edificante e que não busquem seu próprio interesse, mas que trabalhem pelo time, para o time e com o time! Fonte: Irmaos.com

Sintomas do invejoso: ossos podres

“Podemos descrever o nosso ódio, os nossos medos, as nossas vergonhas. Mas não a nossa inveja”.

Provérbios 14.30

A inveja tem sintomas? O que sente o invejoso? Tem dores? Vejamos o que nos diz Provérbios 14.30 – “O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos”. Ossos podres? Notemos o contraste entre o invejoso e o que não sente inveja alguma: o não invejoso tem o coração e a mente tranqüila; é sadio, é equilibrado, é satisfeito, enquanto isto o invejoso tem a mente e o coração deteriorado e corrompido, e a inveja lhe faz tanto mal que ele se sente apodrecendo, deteriorando, putrefato, e tudo beirando a insanidade.



A inveja significa um misto de desgosto e ódio provocado pela prosperidade e pelo bem ou felicidade dos outros. Para que alguém fique desgostoso é preciso um motivo muitíssimo forte. Que tal a inveja? Se nos reportarmos ao caso de José e seus irmãos, vamos ver que a simples presença de José num ambiente comum a todos eles era motivo mais que suficiente para que houvesse a irritação e o desgosto deles.


Ossos podres. Para que um osso, que é o componente mais forte do corpo humano possa se corromper, é necessário que a pessoa morra e então os ossos se tornarão em pó. Mas ossos podres em vida? É possível isto? Sim, conforme nos atesta o texto lido em Provérbios 14.30. Tal como um poderoso ácido, a inveja torna os ossos podres. Isto nos remete a uma outra situação. Conversem com quem já quebrou alguma parte do corpo, ou mesmo fissurou algum osso. A dor é lancinante e insuportável. Até que se conserte a parte lesionada a dor permanecerá. Dizem também que muitas vezes, mesmo depois de “consertada” a fratura, a dor permanecerá por um tempo ainda.


A dor que o invejoso sente é subjetiva e ao mesmo tempo real. A sua dor se originará num caráter fraco e falho e se estenderá desde o seu fio de cabelo até a ponta do pé, a sua dor será cada vez maior, e contaminará tudo a sua volta. A convivência com ele será insuportável.


Alceu* era o diretor executivo da empresa da família, que havia sido fundada por seu avô quase sessenta anos antes. Da empresa de móveis provinha o sustento de todos os familiares de Alceu. Embora seu avô, seu pai e seus tios não tivessem curso superior, fizeram com que os seus filhos cursassem faculdades e universidades. No total eram quinze primos que sempre conviveram harmoniosamente e em relativa paz, excluindo-se ai as rusgas de infância e juventude.


Um dos primos que dividia com ele as tarefas na empresa era Fabrício. Eles eram os melhores amigos um do outro e tinham a mesma idade. Gostavam de jogar futebol, de velejar e coincidentemente casaram com duas irmãs gêmeas. Na época da faculdade fizeram o mesmo curso e especialização.


Após se graduarem, Alceu foi morar na Europa por dois anos, aproveitando uma bolsa de estudos que havia ganhado na faculdade, num trabalho que fizera em conjunto com Fabrício. Em paralelo ao curso de pós-graduação, fez também estágios em algumas empresas fabricantes de móveis na Alemanha e Inglaterra.


A viagem, o estágio e a permanência na Europa haviam feito bem a Alceu. Todos lhe sorriam, inclusive Fabrício. Dias depois de retornar ao seu posto na indústria o primo veio lhe dar as boas vindas.


Ao voltar para o Brasil, trouxe na bagagem além do diploma, um polpudo contrato de representação de móveis de uma das mais tradicionais indústrias da Europa. Igualmente para a admiração de todos apresentou um pedido de alguns milhões de dólares que havia conseguido de lojas da Espanha, França e Bélgica.


Depois de entregar parte da encomenda de móveis, tiraram uns dias de férias juntos com suas esposas e filhos. Tudo ia bem, muito bem.


Um ano depois uma notícia caiu como uma bomba causando comoção em todos – Alceu havia sido assaltado e morto com um tiro ao chegar em casa depois de um dia de trabalho.


O tiro fatal havia lhe acertado o ouvido e ele morreu na hora. Nada havia sido roubado. A rua onde Alceu morava era deserta e com pouca iluminação, ninguém vira nada. Mistério total.


O delegado encarregado de investigar o caso disse sem nenhum medo que o assassinato de Alceu havia sido por vingança. A dedução dele é que ninguém atira na cabeça de alguém para roubar. E uma das observações do delegado foi a de que o tiro havia sido dado com o carro em movimento e com o vidro fechado.


Por que ele havia chegado a esta conclusão? Porque ao tomar o tiro e cair sobre o volante, o carro batera no muro a sua direita, e o vidro da janela que recebera o tiro caíra todo dentro do carro.


Logo, na sua conclusão ninguém atira em alguém com o carro em movimento para roubar, e vai embora sem levar nada, já que o lugar do crime estava deserto naquela hora da noite.


O crime precisava ser esclarecido e do gabinete do governador veio a ordem de que o assassino fosse descoberto a qualquer custo – o governador era casado com uma prima de Alceu e exigiu empenho nas investigações. A tarefa do delegado estava se mostrando difícil, pois Alceu não tinha inimigos. O delegado ouviu todos os que trabalhavam na indústria. Ouviu ex-empregados, parentes, e os primos que trabalhavam juntos na empresa.


Três meses depois da morte de Alceu, sua mulher foi procurada de novo pelo delegado que quis saber se entre os primos havia ocorrido algum incidente que pudesse ser a causa do assassinato. Nada. Ela não se lembrava de nada. O delegado insistiu e ela de novo respondeu negativamente. Ao sair o delegado disse que se ela se lembrasse de alguma coisa por mais insignificante que fosse que o comunicasse.


Naquela noite ela não dormiu. De repente ela se lembrou de algo que lhe deu calafrios. Havia descoberto o motivo do crime. Ao terminarem a faculdade Alceu e Fabrício haviam feitos juntos o trabalho de conclusão do curso, trabalho que havia dado a Alceu a bolsa de estudos na Europa.


Para os trabalhos que fossem feitos em conjunto ou em grupo, um sorteio determinaria quem teria direito à bolsa de estudos, esta era a regra pré-estabelecida. Em outros cursos da faculdade a mesma atitude havia sido tomada.


Na ocasião Fabrício abateu-se e levou meses para se recuperar. Depois daquilo nunca mais foi o mesmo. Deixou de lado o sorriso fácil e sincero para se transformar num homem triste e por vezes amargurado. Muitas vezes deixou de ir trabalhar por ter bebido na véspera e outras vezes deixava o trabalho no meio do dia para ir beber. Esta crise durou quase todo o período em que Alceu estivera fora, e quando esse voltou encontrou Fabrício aparentemente recuperado.


O convívio deles neste período de um ano desde a volta até a morte de Alceu fora de muito trabalho e sem nenhum incidente grave. A exceção foi à festa de aniversário de um dos filhos de Alceu que Fabrício deixou de ir.


Ao convocar Fabrício para depor novamente o delegado fez-lhe as mesmas perguntas da primeira vez, e acrescentou novas questões, desta feita acerca do sorteio e da sua reação à época. Fabrício gaguejou e perguntou se estava detido, e se podia ter a presença de seus advogados.


Finalmente o assassino havia sido descoberto.


Ele havia mandado matar o primo por causa da inveja e de ciúmes. Sentira-se ultrajado e diminuído na ocasião do sorteio. Era ele quem deveria ter ido. Era ele quem deveria ter sido contemplado. Mas não, fora Alceu, e isto ele não podia perdoar. Durante meses ele tramou a morte de Alceu. Decidiu que iria mandar matá-lo, quando voltasse. Não iria perdoar. Faria a coisa perfeita, faria a coisa de modo a não ser incriminado. Planejou cada detalhe, e durante meses buscou quem pudesse executar o crime. Um assassino de aluguel foi contratado e matou Alceu. Vinte dias depois do crime o assassino foi morto numa emboscada por justiceiros. Fabrício pensou que estaria impune definitivamente.


Friamente ele contou ao delegado a história, e como durante todo o tempo alimentou ódio e rancor contra seu primo, narrou como havia dias em que não conseguia se levantar para trabalhar. Mas quando pensava na vingança e de como mataria Alceu, animava-se novamente. Disse uma frase que demonstrou toda a sua frieza – que muitas vezes sentia os seus ossos como que ardendo, queimando, e seu único pensamento quando isto acontecia era o de que o seu “desafeto” morreria.


Deu detalhes de como premeditou a morte de Alceu, e para surpresa do delegado, do escrivão e dos advogados afirmou que faria tudo novamente. Disse ainda que se pudesse matar Alceu dez vezes o faria.


O delegado em mais de vinte anos de profissão jamais vira um caso tão chocante quanto este. Fabrício, mesmo depois de ter mandado matar o seu parente ainda destilava ódio e rancor. O seu olhar era frio e impiedoso. O avô de ambos precisou ser internado com um princípio de enfarte, e a família precisou de anos para se recuperar do ocorrido.


Fabrício foi condenado a vinte anos de prisão e tempos depois, foi morto a golpes de estilete na cadeia onde cumpria pena durante uma rebelião.


Quantos casos semelhantes ao de Alceu e Fabrício se repetiram ao longo da história? Quantos alimentam ódio e rancor mortal por causa da inveja?


O invejoso quer ser o outro, quer ter as coisas do outro, quer possuir o que por direito não lhe pertence, o próximo passo seguinte à inveja é o ressentimento. O ressentimento vai envenenar a alma do indivíduo, de modo que se ele não dominar os seus impulsos, passará a ter desejos de vingança, pois se sentirá ultrajado e infamado na sua personalidade.


O invejoso não se forma de uma hora para outra. Ele vai desenvolvendo a peçonha da inveja ao longo dos anos. A inveja pode estar adormecida no seu interior. O invejoso pode ver qualquer um como seu inimigo pessoal. Pode ser o vizinho que acabou de comprar um carro novo, pode ser o colega de trabalho que recebeu uma promoção, pode ser o amigo que recebeu um elogio, que ele julga ser merecedor. Por vezes o invejoso está tão preocupado com o outro, que ele julga seu oponente que acaba desperdiçando oportunidades, que poderiam fazê-lo crescer e realizar as suas ambições.


O invejoso sempre vai achar que o culpado pelo seu fracasso pessoal é o sucesso alheio.


O invejoso é carente, dependente e invariavelmente deixa de lado a personalidade tímida para assumir uma máscara de arrogância e prepotência que não vai deixá-lo sair do buraco em que se encontra.


A inveja é um sentimento singular. Na inveja não há pluralidade. O invejoso é furtivo, e nunca vai partilhar o seu (mau) sentimento com ninguém. A inveja é considerada “um mal secreto”. A inveja é uma velha dama indigna, de má reputação e péssimo caráter, sorrateira, capaz de com um simples olhar, murchar plantas e secar pimenteiras.


São Tomás de Aquino abordou a inveja – “tristina de alienis bonnis” – ou seja, ela tem em sua composição a tristeza em relação às coisas boas dos outros. Esse sentimento a contemplação da felicidade alheia destaca. É um sentimento que não mostra a cara, porém destila veneno, fala com maldade disfarça, escamoteia e é traiçoeira.


Não há inveja “boa”. Todo sentimento de inveja é mau e pernicioso. O dicionário Aurélio define a inveja como um desgosto ou pesar pelo bem alheio; desejo de possuir o que o outro tem. O invejoso constantemente se pergunta por que o mundo foi tão “injusto” com ele? Afinal quem merecia as “coisas”, dons, características que o outro possui é ele.


Freqüentemente o invejoso pensa que o outro achou a verdadeira fórmula e receita de felicidade, e que ambas deveriam ser passadas para ele também.


O invejoso chega a conclusão que lhe falta algo. Que há um “vazio” na sua vida, há um buraco que deve ser preenchido com algo.


Este algo é o que o outro tem. É o que o invejoso vai perseguir. Este é o sintoma que ele sente, e que só vai ser suprido se ele se curvar aos pés do Senhor.


* Os nomes são fictícios, baseados em fato real.

Autor: Jehozadak Pereira
Fonte: www.jehozadakpereira.com

Cinco dicas para um natal melhor

Uma estória - de origem não conhecida – conta sobre um determinado BANCO de assento, que guarnecia o pátio de um quartel, jamais sendo usado.


Ninguém nunca usava o tal banco.


Um novo recruta, cismado com o fato, buscou saber o porquê, sem sucesso. Nem os companheiros e nem mesmo os oficiais de maior patente sabiam a razão.


Finalmente, teve a revelação por parte de um antigo jardineiro, que lembrou que, anos atrás, o banco, tendo sido pintado, ficou interditado para secar, mas a idéia se espalhou pelo quartel e VIROU ORDEM jamais foi retirada, gerando o não uso do assento.


Essa posição, de assumir uma idéia por tradição sem buscar razões, parece ter sido aplicada, em certa medida, também ao Natal. Tanto assim que um amigo - terapeuta chinês, que não é afeito aos costumes ocidentais, comentou que iria intensificar a recomendação de dieta nas próximas semanas pois “as pessoas precisam comer mais no Natal”.


A idéia do prezado oriental – comer muito - é apenas uma de uma longa lista natalina. O que a maioria espera do Natal, afinal? Receber e dar presentes, fazer festa, comer Chester à califórnia (e outros pratos deliciosos), reunir a família, enfeitar a casa com luzes, mandar mensagens, entrar em recesso no trabalho, vestir roupas novas, fazer amigo-oculto com parentes etc, etc.


Em resumo, a gente encara o Natal como uma festa para nós mesmos, onde a comemoração gira em torno dos nossos interesses, dos nossos familiares e de alguns amigos chegados.


Certamente nenhum dos procedimentos mencionados está errado ou produz qualquer efeito negativo, mas o que seria possível fazer para melhorar nosso Natal??


Se eu fosse apresentar a minha versão para um Natal melhor, certamente seria mais egoísta do que qualquer um, e falharia no intento, mas existe a alternativa de recorrer à orientação de Deus e dela extrair algumas “dicas”:


1. Embora o Natal ocorra um pouco antes do final do ano, seria uma data excelente para passarmos uma borracha sobre lembranças e marcas desagradáveis que ficaram das experiências vividas nos últimos meses. (Isa 65:17).


2. Vamos lembrar que o Natal significa a data, atribuída ao nascimento de Jesus e, estando ou não dentro de um critério cronológico exato, deve nos trazer à memória o grande amor divino pelo homem (João 3:16).


3. Devemos nos confraternizar com parentes e amigos, mas esta é uma ocasião ideal para sanar velhas pendências, perdoar os nossos inimigos, e abençoar os que nos perseguem (Cl 3:13;Mt 5:44;Rm 12:14).


4. É ótimo que tenhamos uma casa enfeitada, roupas novas e alimentos selecionados na mesa. Mas que tal oferecermos alguma ajuda para os que não têm comida, roupa, nem casa (Mt 25:31-40) ??


5. Mais do que uma ajuda material, que tal oferecermos uma palavra de carinho e conforto para alguém que nem é chegado a nós ou mesmo conhecido, mas para quem isso significará muito mais do que um cartão belíssimo recebido pelos Correios (Pv 12:25;Pv 15:23;Pv 25:11)? Por exemplo, a balconista da loja, o zelador do bloco, ou o guardador de carros.


Seus “natais” podem ter sido ótimos até agora, mas se os dividir com mais pessoas irá descobrir como é possível multiplicar essa sensação.

Texto de autoria de Elcio Lourenço. Fonte: Melodia

Prisão e liberdade, o terrível frio na barriga

Acordo. Estou sentado na apertada poltrona da classe econômica. O avião já começou o procedimento de aterrissagem no aeroporto de Lisboa. Hoje é dia 25 de outubro de 2004. São 10h da manhã. O comandante comunica que o voo estava atrasado cerca de uma hora. Lá se vai a minha conexão direta com o voo para Amsterdã, com saída prevista para as 9h30m. Começo a ficar preocupado. Há um paraglaider turbinado na minha bagagem. Ela já não será transferida diretamente de um avião para outro, sem passar pela alfândega de Portugal. Da janela, dá pra ver o dia: cinzento, úmido, frio. Um dia típico do inverno europeu. Vou ter que pegar minha bagagem. As mudanças de plano aumentam minha preocupação. Pergunto à comissária de bordo o que teria que fazer, já que havia perdido a conexão direta para meu destino final. Ela dá uma resposta de secretária eletrônica:


Você deve retirar sua bagagem na esteira do terminal, ir ao guichê da companhia aérea para despachar a mala e aguardar por quatro horas pelo próximo voo para Amsterdã.

Passo pela imigração sem maiores problemas. Mas sinto que tem algo errado. As coisas não estão fluindo normalmente. Percebo uma movimentação estranha de agentes alfandegários em torno da esteira rolante. De longe, avisto minha bagagem, rodando ao lado das muitas outras malas que haviam sido descarregadas. Sou assaltado por dúvidas e incertezas. Sinto um terrível frio na barriga
. Estou com medo. Aparentemente, não há escapatória. Aproximo-me da esteira e fico ao lado de outros passageiros. Deixo minha bagagem passar três vezes. Olho à minha volta.


Os agentes alfandegários continuam por perto.

É um daqueles momentos decisivos da vida.

Largo tudo e me mando... ou arrisco...

Respiro fundo. Finjo que não sei qual é minha bagagem. Inutilmente,

tento demonstrar que estou lendo as pequenas etiquetas

coladas às malas que passam. Que absurdo!

Não sei onde arranjei coragem, mas o fato é que, heroicamente,

me preparo para pegar a mala.

Mal coloco as mãos em minha bagagem, surgem dois homens.

Eles se identificam: dois agentes policiais. Educadamente, um

deles pede que os siga. Lá vou eu com o coração batendo a milhão,

as mãos suando, a cabeça pegando fogo. Ainda assim, tento

disfarçar, demonstrar naturalidade, como se tudo estivesse normal.

Vamos para uma pequena sala. Dou de cara com um senhor

meio careca, com um uniforme de calças azuis e camisa social

branca. Deve ter por volta de 60 anos. Uma grande mesa junto à

parede me chama a atenção. Os dois agentes da polícia colocam

minha bagagem em cima dela.



O senhor careca veste suas luvas cirúrgicas. Levanta as duas

mãos à altura do rosto, como fazem os cirurgiões na mesa de

operação, e me pergunta:


Posso revistar sua bagagem?

Parece bastante seguro e experiente. Começo a sentir um

turbilhão de emoções. Mas continuo mantendo a calma. Pelo menos

é o que eu imagino. Autorizo a revista. Ele abre a mala.


Que equipamento é este?

É um paraglaider, um equipamento composto de uma vela e

uma cadeira com cerca de 1 metro de altura.


Tento descontrair. Digo que sou praticante daquela modalidade

de esporte, muito comum nas praias brasileiras. Mas o velhinho

continuava sério, impassível no seu trabalho, e não dava a

mínima às minhas palavras.


Ele abre a vela, esticando-a no chão. Até aí, tudo normal.

Logo ele me pergunta se poderia abrir a cadeira do paraglaider.

Digo que se trata de um equipamento muito caro, que não me

responsabilizaria pelas consequências de qualquer tipo de dano

irreparável que ocorresse.


susfistaO velhinho abre um sorriso sarcástico.

Não se preocupe, a alfândega portuguesa se responsabiliza

por qualquer dano que venha a ser provocado no seu pre-ci-o-so

equipamento.


Quando dou por mim, ele já está com uma faca cortando a

base da cadeira e arranca uma fina e transparente camada de

poliuretano. O agente alfandegário, com aquele pedaço de plástico

na mão, me pergunta:


O que é isto?

Respondo que era apenas um plástico, que ele estava destruindo

meu equipamento, que ele estava passando dos limites.

Mais uma vez, eu tentava me convencer de que ainda não

estava totalmente perdido. Logo abaixo dessa camada, havia uma

câmara de pneu de caminhão. A câmara isola um pouco do cheiro

da droga, para despistar os cães farejadores da polícia.

Mais uma pergunta a respeito daquela camada de borracha.

Continuo tentando disfarçar, manter uma calma que, eu sentia,

estava chegando ao fim.


Essa borracha serve para amortecer o impacto nas aterrissagens.

Recebo como resposta outro sorriso sarcástico, dessa vez,

acompanhado de um menear de cabeça para os lados, como se

ele estivesse pensando: que bobagem menino...

Devo ter arregalado os olhos quando vi na sua mão uma pequena

faca. Com ela, o velhinho corta a camada de borracha e me

pergunta, com calma, porém incisivo:


E agora, menino, o que é isto?

Meus olhos devem ter ficado maiores do que meu rosto. Mesmo

assim, num imenso esforço, reúno toda a calma que ainda era

possível naquele momento e respondo, pausadamente:

Isso é cocaína.

No mesmo instante, um dos agentes que me trouxeram surge

à minha frente com um par de algemas. Sou algemado e o “simpático”

velhinho me conduz para outra salinha.

Aquele clique da algema iria reaparecer muitas vezes na minha

cabeça. Na hora, não percebi. Agora, lembrando, como já

lembrei tantas vezes, aquele clique, fechando uma insólita e constrangedora

situação, dividiu minha vida.


Na salinha, a primeira coisa que vejo é uma maldita placa:

TRÁFICO INTERNACIONAL EM PORTUGAL

É PASSÍVEL DE PENA DE ATÉ 25 ANOS DE PRISÃO


Antes que o velhinho saísse, ainda tive tempo e coragem para

perguntar:

Quanto tempo de cadeia me espera?

Brazuca... traficante... flagrante... Você pega, no mínimo,

20 anos.


Baixou em mim a maior solidão do mundo.


Fonte: http://p.download.uol.com.br/gd/barriga.doc

Meio Ambiente - 24/10 Dia Internacional da Ação Climática

Hoje, 24 de outubro, é o Dia Internacional da Ação Climática, um apelo mundial pela atenção da população e dos governantes a fim de buscar soluções para a crise climática. Organizada principalmente pela ONG 350, tem o objetivo de unir pessoas do mundo todo em ações locais neste sábado para que juntos mobilizem mais pessoas para esta campanha.

Proservar a natureza é cuidar do clima

Por que 350?
O número 350 são as partes por milhão que os cientistas identificaram como o limite máximo de segurança para o nível de CO² na nossa atmosfera. Mais que isso, o número 350 representa um símbolo do caminho que precisamos trilhar para buscar um futuro melhor para o nosso planeta.


Há cerca de 300 anos atrás, a nossa atmosfera tinha apenas 275 ppm (partes por milhão) de dióxido de carbono. Era o suficiente para manter o planeta aquecido para que houvesse vida na Terra. Ao longo dos anos, os humanos começaram a queimar carvão e petróleo para produzir bens e energia. Além disso, atividades cotidianas como andar de carro, avião, assistir TV, cozinhar, acender as luzes, consomem energia e combustível que emite CO² na nossa atmosfera. No Brasil, as principais atividades que mais geram emissão de CO² são as queimadas e derrubadas de árvores na Floresta Amazônica.


Atualmente, o nível de CO² na atmosfera é de 389 partes por milhão.


O que significa “partes por milhão”?
A concentração de CO² é medida desta maneira porque significa a proporção do número das moléculas de dióxido de carbono para cada milhão de outras moléculas na atmosfera. 389 ppm pode até parecer uma quantidade pequena, mas a nossa atmosfera possui um equilíbrio tão sensível que uma pequena modificação nestas concentrações pode perturbar todo o planeta.


A hora de mudar isso é agora! E como eu sempre falo, existe a tal história do “ponto sem volta”. Isso significa se continuarmos a poluir, podemos chegar a uma época em que não poderemos fazer mais nada para voltar atrás. E aí as consequências com certeza serão arrasadoras. Isso tudo acontece devido aos círculos viciosos, isso é, à medida que o gelo do Ártico derrete, haverá mais áreas escuras no mar, o que absorve mais luz do sol, e consequentemente a água do oceano fica mais quente, o que vai derreter mais ainda as geleiras.


Existe um consenso entre vários cientistas do mundo de que chegar aos 350 ppm é essencial para um futuro mais estável. E chegar a esse nível não vai ser fácil. É necessário que todos os países do mundo – incluindo os governantes e a população – estabeleçam metas e cumpram sua parte do acordo.

Se a humanidade deseja preservar um planeta semelhante àquele em que toda a civilização se desenvolveu e ao qual a vida na Terra está adaptada, as evidências paleoclimáticas e as alterações climáticas em curso sugerem que o CO² precisará de baixar das atuais 385 ppm para um máximo de 350 ppm.Dr. James Hansen, NASA

Já são mais de 4.800 ações preparadas para acontecer em 179 países! E destas, 123 serão realizadas em várias partes do Brasil neste sábado.


Para encontrar uma Ação já cadastrada, clique aqui, selecione Brasil e digite o nome da sua cidade. Se não existe nenhum evento cadastrado, melhor ainda. Sua iniciativa pode valer muito. Convide os seus amigos, crie cartazes com o número 350 escrito, promova uma caminhada pelos pontos turísticos da sua cidade, faça aglomerações para chamar a atenção da população, participe de feiras orgânicas, deixe o carro em casa e vá de bicicleta, vá à praia com a sua família, colete o lixo que você encontrar na areia e no mar, converse com as pessoas; faça alguma coisa.


Se você não quiser sair de casa, escreva no seu blog, deixe uma mensagem no seu Orkut, Twitter, MSN… Seja lá onde for, divulgue para seus familiares e amigos a importância de tomarmos uma atitude pelo futuro climático do nosso planeta

Fonte: makaehcult

 
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